#Sensorializações do Neurobranding

Artigo publicado no Portal infobranding em 29/06/2018.

Vou iniciar esse artigo te contando uma história, mas para isso eu preciso que você se lembre de um trechinho do nosso artigo anterior…

Terminamos o artigo anterior falando que a comunicação entre a marca e o consumidor é intermediada pelas sensorializações. Mas o quê é isso e o quê realmente quer dizer?

Para começar tudo o que os nossos órgãos dos sentidos captam podemos chamar de sensorializações (visão, audição, olfato, paladar e tato). Se por um lado vemos e racionalizamos tudo ao nosso redor, por outro todas as informações são embasadas em experiências anteriores que são ponderadas e nós nem percebemos isso… essa é a fase subjetiva da nossa consciência.
06. Sensorializações do neurobranding
A fase de ligada aos nossos sentidos depende de 3 razões para que a percepção ocorra ou aconteça de forma reduzida:

1. O órgão sensorial pode estar em perfeito estado, lesado ou com mau funcionamento (os nossos olhos por exemplo).
2. Os nervos que levam as informações ao cérebro podem se encontrar em perfeito estado, lesado ou mal funcionamento (continuando o exemplo anterior, aqui estaríamos falando a do nervo óptico).
3. Assim como os centros de interpretação do cérebro relativos as sensorializações deste ou daquele órgão (o Lóbulo Occipital que dentre as suas principais funções podemos destacar o reconhecimento do espaço através da visão e interpretação de imagens).

Caso algum problema exista em um desses 3 itens, a percepção será comprometida. Além desse fato, a interpretação de uma mensagem tem a ver com a cultura e educação do observador e o mesmo objeto ou mensagem pode ter diferentes interpretações mesmo dentro de 1 público-alvo. Então como descobrir como impactar esse possível consumidor? Para isso uma maneira muito efetiva é mapear os “nós de memória” desse público ou seja, padrões de estímulos que geram a sensação pretendida. Por exemplo, nem todos os fãs de bolo preferem necessariamente o mesmo estilo de bolo, porém a maioria irá referir aqueles de chocolate*.

É verdade que a visão possui papel crucial, pois é através dela que somos informados a respeito do mundo exterior, porém as multissensorializações são mais eficazes em despertar emoções pois possuem maior probabilidade de acertar uma memória relacionada ao prazer, recompensa e desejo (D.E.O.S. : Dopaminas, endorfinas, serotoninas e ocitocinas).

Bom, então se tudo o que recebemos de informação é analisado e filtrado, como funciona isso na prática do Neurobranding?

A resposta é simples e direta: Através dos pontos de contato.

O público-alvo possui uma rotina e nesse caminho diário é estimulado por diversos meios seja no seu percurso, seja no seu celular, fato é que hoje a disputa real é pela atenção desse possível consumidor. E como chamar a atenção nesse oceano multisensorial onde os nossos pontos de contato são como apenas uma gota no oceano?

Bom, nosso cérebro tem alguns “procedimentos padrão”, como uma espécie de protocolo para tomar decisões de maneira mais rápida garantindo a preservação de energia e ou preservação da espécie… veja aqui alguns deles:

PASSO 1 – Somos viciados em prazer…
1.1- Nosso Lobo Frontal que é responsável pelos enredos e narrativas, adora uma boa história, então este é um gatilho mental muito poderoso para iniciar qualquer abordagem.

1.2- Enredo. Se quiser que o cérebro fique sedento é só deixar o término da história para o próximo conteúdo…

1.3- Gatilhos mentais poderosos como: Prova social, Comunidade (várias pessoas falando de algo), Escassez (somente 10 unidades), Autoridade (melhor do mundo), Antecipação, Reciprocidade, Surpresa, Carisma, Credibilidade, Competição, Desprendimento, Simplicidade, Emoção, etc…

PASSO 2 – Recompensa…
2.1- Projete multisensorializações ao unir sons e estímulos visuais (por exemplo a pessoa ganha algo e um som toca, assim como luzes ficam piscando), pois o cérebro linka esses estímulos à recompensa e libera um neurotransmissor chamado dopamina que reforça essa ligação.

2.2- Tentação. Ofereça uma recompensa para o observador te dar um pouco de atenção, mas ofereça um prêmio muito melhor para o ele ficar com você e receber mais um pouco da mensagem ou da experiência (Veja “isso” e ganhe “aquilo”… no meio da mensagem: agora se você quiser “isso Premium”, fique até o fim dessa mensagem).

2.3- O cortex frontal que está ligado à força de vontade não é páreo para as partes mais primitivas do cérebro que estão ligadas à recompensa.

PASSO 3 – Desejo…
3.1- Melodias simples, repetitivas e com ritmo. Quanto mais fácil de cantarolar melhor. Isso gruda no cérebro.

3.2- Sons de bebê, celular, caixa registradora e carne fritando são os mais irresistíveis nessa ordem (O psicólogo Martin Lindstrong fez essa pesquisa mesmo).

3.3- Nosso ápice de dopamina não vem depois de comer algo delicioso, receber uma boa notícia ou ganhar algo. Esse ápice acontece no momento anterior a estas coisas (o quê pode explicar a ansiedade em checar o celular por exemplo… a sensação de que pode haver algo interessante cada vez que ele “pisca” é visto como uma possível recompensa).

A busca da felicidade na verdade se encontra no prazer da própria busca, pelo menos no nosso cérebro.

Agora o trabalho se resume em saber quem é o seu público-alvo (ou avatar), entender as dores dele relacionadas ao seu produto ou serviço e comunicá-las nos pontos de contato de maneira produzir experiências que despertem a atenção e o interesse.

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