IMAGEM É TUDO

Qual a diferença do grão de café para o Espresso Frappuccino da Starbucks?

O grão de café é uma COMMODITY, e possui o menor valor possível no mercado, pois normalmente é vendido para a indústria, que compra em enormes quantidades para transformá-lo em algo mais valioso.

Ao ensacar o grão, ou moer e ensacar o pó, é criado um PRODUTO, que será ensacado, distribuído e vendido até chegar na sua mesa e essa cadeia acaba gerando mais custos que são repassados ao consumidor por meio do preço. Entretanto, o consumidor não precisa colher o grão, fazer os procedimentos necessários para transformar em pó e consumir esse produto. Este tempo de vida foi trocado por dinheiro.

Ao consumir o café pronto na padaria, você está pagando por um SERVIÇO, que se for comparar fica mais caro que fazer o café em casa, mas as etapas do preparo entram na mesma conta do parágrafo anterior.

Agora chegamos na Starbucks e vamos pedir um Frapuccino que além do café leva outros ingredientes e custa muito mais que cafezinho da padaria. Neste caso, você está pagando por uma EXPERIÊNCIA e as margens aqui, podem ser estratosféricas. Mas, reparou que você está pagando por todo este valor agregado desde o início?

Esse valor vai sendo agregado através de processos industriais que você não enxerga, mas o quê você enxerga são as embalagens, decoração de loja, peças de comunicação e branding.

Funciona da seguinte maneira:

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O Lóbulo Occipital, Bulbo Olfatório, Corpo Geniculado lateral, Córtex pré Frontal, Núcleo Accumbens e outras áreas trabalham junto com hormônios para gerar da o prazer e satisfação em alimentos e bebidas.

Lóbulo Occipital:
O Córtex visual, fica situado no lobo occipital, Ele recebe as projeções da retina via tálamo para diferentes grupos de neurônios que decodificam informações como cores, movimentos e orientação. Também está relacionado a memória, associação de objetos e sua informação sensorial com suas potenciais consequências, como no caso de ver os ingredientes do seu prato favorito na cozinha organizados e prontos para serem preparados.

Bulbo Olfatório:
O olfato é um dos sentidos mais antigos desenvolvidos pelo cérebro e seu estímulo é recebido no bulbo olfatório, que direciona o estímulo ao córtex olfatório, sistema límbico, córtex motor e outros locais do cérebro relacionados à memória e processamento, por exemplo. O cheiro é tão importante para os alimentos e bebidas, que foram feitas pesquisas com degustadores em que o nariz é tapado enquanto provam os alimentos. O resultado é que todos erraram, a maioria mais de 1x, mesmo para ingredientes fortes e marcandtes como o pepperoni.

Corpo Geniculado lateral e Córtex pré Frontal:
Atração pela aparência. A aparência da comida é mais importante que o sabor em muitos casos, mesmo quando o alimento é feito com os mesmos ingredientes e mesmos métodos de cozinhar.

O simples fato de estar de estômago vazio e "comer com os olhos", sentir um cheiro bom, som de fritura e outras ações estimulam a produção de grelina pelas células épsilon do estômago e do pâncreas, além de atuarem no cérebro gerando a sensação de fome. A grelina também é conhecida como o “hormônio da fome”.

Núcleo Accumbens:
Faz parte do circuito de recompensa. O VTA (Área Tegmental Ventral) contém dopamina, que é liberada no núcleo accumbens e no córtex pré-frontal. Esse circuito é ativado por meio de um estímulo de recompensa, ou seja, quando sentimos algo agradável, essa parte do cérebro recebe muita dopamina.

Com os alimentos, funciona da mesma maneira: dopaminas e serotoninas são liberadas quando as pessoas veem, experimentam ou mesmo apenas imaginam certas comidas. Quanto mais saboroso for o alimento, melhor (o cérebro tende a preferir alimentos com mais gordura), já que consome em torno de 20% da energia produzida pelo corpo humano.

Imagem, Design e Neurociências:
A necessidade de entender as implicações das emoções nas experiências impacta diretamente o campo do design, no sentido de que este passa a receber inputs de informações a respeito de fatores importantes para seus projetos. Tais elementos precisam estar em conformidade para gerar as reações satisfatórias que toda marca busca diariamente.

O campo do design emocional surgiu no final da década de 1990 com o objetivo de evitar ou impactar determinadas emoções. A respeito de tal campo, podem ser citados importantes autores como o psicólogo Csikszentmihalyi (1996), com sua obra sobre o estado de fluxo, e Flow, como a psicologia do alto desempenho e da felicidade, que foi um importante avanço em abordagens metodológicas ao nível de experiência ideal. 

Além de Jordan (2000) e Norman (2005), alguns dos principais impulsionadores do chamado design emocional. Com a utilização de equipamentos e técnicas de observação do cérebro em tempo real, o design passa a ser cada vez mais centrado na experiência do usuário e em seu nível de interação, engajamento e estresse, por exemplo.

Se você ainda não sabe como fazer campanhas para se comunicar com o cérebro do seu consumidor, entre em contato com a DNAhub

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