#10. A Neurociência por trás da propaganda!
Ondas cerebrais, imagens do cérebro em tempo real, presença de hormônios na saliva e sangue, além de: mapeamento ocular, batimentos cardíacos, expressões faciais e muitos outros dados podem ser analisados e cruzados para avaliar quais imagens, textos, campanhas e experiências impactam de maneira mais eficiente o consumidor.
Imagine a seguinte situação: Tempo curto, trânsito lento; e se não estivermos dirigindo, corremos para o smartphone e nesse momento, diversos estímulos e “notificações” chamam a nossa atenção, em poucos segundos estamos navegando por dezenas de imagens, posts, vídeos até tomar a decisão de qual conteúdo consumir. Eis uma típica cena de nossa rotina: sob pressão do tempo, fazemos escolhas em meio a abundância de ofertas e propagandas.
Com a briga cada vez mais acirrada pela sua atenção (2 seg [1]), diversos paradigmas vêm sendo quebrados nos velhos manuais de marketing e publicidade. Estudos recentes mostram que máximas como “sexo vende ou gente famosa sempre atrai” não são bem assim. Famosos às vezes “vampirizam” a atenção do produto e não existe efetivamente aumento nas vendas em muitos casos.
Até mesmo as pesquisas verbais ou em formato de questionários com o público, podem não ser o melhor método de coleta de informações, pois estudos demonstram que tendemos a mentir, aumentar ou diminuir fatos durante as pesquisas [2].
Grandes empresas já perceberam isso e investem cada vez mais em técnicas de neurociências para analisar as decisões de consumo e escolha. O Canaltech por exemplo é um instituto milionário construído por uma fábrica japonesa de automóveis para o psicólogo Shinsuke Shimojo [3] focado em compreender e estudar as predileções do consumidor com base no mapeamento do movimento ocular. Foi descoberto por exemplo que a cada 2 ou 3 segundos nossos olhos correm para um novo ponto de fixação, contemplam algo com intensidade e seguem adiante. Junto com os olhos, vai a atenção.
Um pequeno fragmento do mundo é percebido e processado pelo cérebro. Mais tarde, esse fragmento se tornará referência para quando se deparar com informações semelhantes no futuro e é assim que surgem as preferências subconscientes. Resumindo, o ser humano vê com clareza e nitidez apenas alguns detalhes do seu entorno [4]. Se algo mudar enquanto piscamos, é possível nem notarmos a diferença[5].
Com a briga cada vez mais acirrada pela sua atenção (2 seg [1]), diversos paradigmas vêm sendo quebrados nos velhos manuais de marketing e publicidade. Estudos recentes mostram que máximas como “sexo vende ou gente famosa sempre atrai” não são bem assim. Famosos às vezes “vampirizam” a atenção do produto e não existe efetivamente aumento nas vendas em muitos casos.
Até mesmo as pesquisas verbais ou em formato de questionários com o público, podem não ser o melhor método de coleta de informações, pois estudos demonstram que tendemos a mentir, aumentar ou diminuir fatos durante as pesquisas [2].
Grandes empresas já perceberam isso e investem cada vez mais em técnicas de neurociências para analisar as decisões de consumo e escolha. O Canaltech por exemplo é um instituto milionário construído por uma fábrica japonesa de automóveis para o psicólogo Shinsuke Shimojo [3] focado em compreender e estudar as predileções do consumidor com base no mapeamento do movimento ocular. Foi descoberto por exemplo que a cada 2 ou 3 segundos nossos olhos correm para um novo ponto de fixação, contemplam algo com intensidade e seguem adiante. Junto com os olhos, vai a atenção.
Um pequeno fragmento do mundo é percebido e processado pelo cérebro. Mais tarde, esse fragmento se tornará referência para quando se deparar com informações semelhantes no futuro e é assim que surgem as preferências subconscientes. Resumindo, o ser humano vê com clareza e nitidez apenas alguns detalhes do seu entorno [4]. Se algo mudar enquanto piscamos, é possível nem notarmos a diferença[5].