CASES E CORES
As cores têm um impacto semelhante à música em nosso cérebro, mas não devemos esquecer que o estímulo visual chega bem antes do estímulo sonoro. O nervo óptico é 40 vezes mais rápido que o nervo auditivo.
A evolução do conhecimento sobre o significado emocional das cores levou a sua proliferação no mercado. Nossas vidas são repletas de tons que variam segundo os diversos ângulos dos relacionamentos. O que é reconhecido hoje para a vida privada das pessoas começou a valer muito antes para as marcas e os respectivos produtos.
Por trás de muitas inovações e opções de cores está a Cinquentona Pantone Collor que em um de seus últimos catálogos ofertava mais de 4.000 diferentes cores para as indústrias têxteis, gráficas, tecnologia digital, design e moda.
Um ícone do Século 21 que abusou das cores vibrantes ao pavimentar o seu caminho até o topo foi a Apple. Que embora hoje possua uma paleta de cores mais arrojada, não abre mão das cores vibrantes combinadas ao marketing arrojado e na publicidade.
Inicialmente os IMacs em tons vibrantes romperam o tédio dos antigos computadores em cores neutras e comportadas. Depois vieram os notebooks, smartphones e Tablets com suas capas coloridas levando ao consumidor uma combinação de inovação e confiabilidade que chegaria em perfeita conexão com os consumidores, consolidando-a como a marca com maior engajamento emocional no disputado universo da tecnologia.
A cerveja Heineken, tradicional marca holandesa, é um outro caso de uso da cor na forte identidade visual da cerveja. Um gatilho cromático certeiro para o sabor do produto e a experiência do consumidor. Nela o verde impera, ele remete ao amargo, o sabor típico da cerveja além de ser a segunda cor de preferência dos homens, que predominam largamente entre seus consumidores.