Neurodesign Science Research
A análise de como funcionam os processos cognitivos humanos (aqueles relacionados à aquisição de informações como aprendizagem, atenção, memória, linguagem, raciocínio, tomada de decisões, dentre outros) ligados ao comportamento das pessoas vem sendo estudada e implementada há algumas décadas.
Um bom exemplo para o que ficou exposto é dado por SIMON (1975) ao estudar os processos cognitivos humanos ligados à tomada de decisão. Esse campo foi desenvolvido e ramificado até o processo de decisão ligado às atividades mercadológicas e continua crescendo.
Um marco importante nesse percurso data de 1980, quando ocorreu a primeira ressonância magnética de corpo inteiro na Escócia, um grande avanço comparado às radiografias realizadas até então. Em meados da década seguinte, as imagens por ressonância magnética funcional fMRI (do inglês Functional Magnetic Resonance Imaging), que registram imagens do cérebro em atividade durante e após estímulos, foram ampliadas, mostrando a ativação das regiões envolvidas em determinadas tarefas sem a necessidade de utilizar radiação ionizante e contraste exógeno (como os aparelhos de imagem por ressonância magnética tradicionais).
As doações às pesquisas dessa natureza aprovadas pelo Congresso americano em 1990 e o apoio do presidente Barack Obama em 2013 à iniciativa BRAIN (Brain Research Through Advancing Innovative Neurotechnologies) impulsionaram esse movimento reunindo órgãos federais, institutos, setor industrial e universidades. A Universidade Columbia também deu seu passo na construção da Mind Brain and Behaviour Initiative. O MIT, por sua vez, construiu o McGovern Institute for Brain Research e há outras dezenas de iniciativas somente nos Estados Unidos.
Outros países também atuam com notoriedade nessa área de pesquisa. Na China, além dos investimentos proporcionais à economia do país, dentre as diversas iniciativas, uma em especial chama atenção: a pesquisa neurogenética com 100 mil pares de gêmeos. Já no Canadá, na Universidade de Montreal existe o centro BRAMS – Laboratório Internacional para Pesquisa do Cérebro, Música e Som. No Brasil, há quatro centros de referência atuando nessa área: USP, UFRJ, PUCRS e UFRN. Por fim, na Europa existe um projeto liderado por Henry Markram visando criar uma simulação do cérebro humano.
Grande número de iniciativas multidisciplinares que estudam diversas particularidades, processos, efeitos e outros valendo-se de inúmeras técnicas, metodologias e procedimentos parece rumar, segundo o Prêmio Nobel de Medicina Eric Kandel em direção ao “desafio final”: compreender a base biológica da consciência.
As doações às pesquisas dessa natureza aprovadas pelo Congresso americano em 1990 e o apoio do presidente Barack Obama em 2013 à iniciativa BRAIN (Brain Research Through Advancing Innovative Neurotechnologies) impulsionaram esse movimento reunindo órgãos federais, institutos, setor industrial e universidades. A Universidade Columbia também deu seu passo na construção da Mind Brain and Behaviour Initiative. O MIT, por sua vez, construiu o McGovern Institute for Brain Research e há outras dezenas de iniciativas somente nos Estados Unidos.
Outros países também atuam com notoriedade nessa área de pesquisa. Na China, além dos investimentos proporcionais à economia do país, dentre as diversas iniciativas, uma em especial chama atenção: a pesquisa neurogenética com 100 mil pares de gêmeos. Já no Canadá, na Universidade de Montreal existe o centro BRAMS – Laboratório Internacional para Pesquisa do Cérebro, Música e Som. No Brasil, há quatro centros de referência atuando nessa área: USP, UFRJ, PUCRS e UFRN. Por fim, na Europa existe um projeto liderado por Henry Markram visando criar uma simulação do cérebro humano.
Grande número de iniciativas multidisciplinares que estudam diversas particularidades, processos, efeitos e outros valendo-se de inúmeras técnicas, metodologias e procedimentos parece rumar, segundo o Prêmio Nobel de Medicina Eric Kandel em direção ao “desafio final”: compreender a base biológica da consciência.
Na obra "Neuromarketing", de BRIDGER D. (2018), Neurodesign é definido como "a aplicação de insights da neurociência e psicologia para a criação de designs mais eficientes” (p.20). Alguns trabalhos encontrados no campo correspondem à observação de áreas do cérebro, como o lobo frontal, responsável por funções complexas como o planejamento e pensamento abstrato. CHUANG (2018), em sua obra Right Fronto Temporal EEG can Differentiate the affective Responses to Award-Winning Advertisements, busca semelhanças e diferenças em comerciais publicitários premiados. Já outros autores, como HEVNER, DAVIS COLLINS e GILL (2014) na obra A Neurodesign Model for IS research, estruturam modelos projetuais para abordar problemas através de modelos de soluções complexas. Como se vê, diversas técnicas e ferramentas podem ser utilizadas para observar os processos neurais e fisiológicos durante uma experiência ou estímulo, o que é estudado pela nossa Start-up Neurosenses.
Falando mais sobre o caso do Brasil, publicitários brasileiros como Washington Olivetto, Nizan Guanaes e Marcello Serpa são os precursores da neuropropaganda, termo utilizado no livro Neuro Propaganda de A a Z, de Antonio Lavareda e João Paulo Castro, para a destacar do neuromarketing:
[...] onde publicidade e propaganda são tomadas como sinônimos. Segundo os autores, por neuro propaganda entende-se a utilização do conhecimento especializado da neurociência para o exercício, o estudo e a avaliação da comunicação publicitária. Sua adoção é consequência direta da superação do paradigma do consumidor racional, que abriu espaço para o modelo de dominância afetiva e do inconsciente (2016, p. 12)
A necessidade de entender as implicações das emoções nas experiências impacta diretamente o campo do design, no sentido de que este passa a receber inputs de informações a respeito de fatores importantes para seus projetos. Tais elementos precisam estar em conformidade para gerar as reações satisfatórias que toda marca busca diariamente.
O campo do design emocional surgiu no final da década de 1990 com o objetivo de evitar ou impactar determinadas emoções. A respeito de tal campo, podem ser citados importantes autores como o psicólogo Csikszentmihalyi (1996), com sua obra sobre o estado de fluxo, e Flow, como a psicologia do alto desempenho e da felicidade, que foi um importante avanço em abordagens metodológicas ao nível de experiência ideal. Além de Jordan (2000) e Norman (2005), alguns dos principais impulsionadores do chamado design emocional.
Com a utilização de equipamentos e técnicas de observação do cérebro em tempo real, o design passa a ser cada vez mais centrado na experiência do usuário e em seu nível de interação, engajamento e estresse, por exemplo.
Na Neurosenses utilizamos principalmente a análise de ressonância magnética funcional (fMRI) e o eletroencefalograma (EEG), além de técnicas como pesquisa em profundidade e escala de SAATY.
Imagine que você pode coletar informações em tempo real do cérebro do seu consumidor ou de um colaborador, enquanto ele exerce a função, experimenta os seus produtos e seus serviços ou tem uma experiência com a sua marca.
Falando mais sobre o caso do Brasil, publicitários brasileiros como Washington Olivetto, Nizan Guanaes e Marcello Serpa são os precursores da neuropropaganda, termo utilizado no livro Neuro Propaganda de A a Z, de Antonio Lavareda e João Paulo Castro, para a destacar do neuromarketing:
[...] onde publicidade e propaganda são tomadas como sinônimos. Segundo os autores, por neuro propaganda entende-se a utilização do conhecimento especializado da neurociência para o exercício, o estudo e a avaliação da comunicação publicitária. Sua adoção é consequência direta da superação do paradigma do consumidor racional, que abriu espaço para o modelo de dominância afetiva e do inconsciente (2016, p. 12)
A necessidade de entender as implicações das emoções nas experiências impacta diretamente o campo do design, no sentido de que este passa a receber inputs de informações a respeito de fatores importantes para seus projetos. Tais elementos precisam estar em conformidade para gerar as reações satisfatórias que toda marca busca diariamente.
O campo do design emocional surgiu no final da década de 1990 com o objetivo de evitar ou impactar determinadas emoções. A respeito de tal campo, podem ser citados importantes autores como o psicólogo Csikszentmihalyi (1996), com sua obra sobre o estado de fluxo, e Flow, como a psicologia do alto desempenho e da felicidade, que foi um importante avanço em abordagens metodológicas ao nível de experiência ideal. Além de Jordan (2000) e Norman (2005), alguns dos principais impulsionadores do chamado design emocional.
Com a utilização de equipamentos e técnicas de observação do cérebro em tempo real, o design passa a ser cada vez mais centrado na experiência do usuário e em seu nível de interação, engajamento e estresse, por exemplo.
Na Neurosenses utilizamos principalmente a análise de ressonância magnética funcional (fMRI) e o eletroencefalograma (EEG), além de técnicas como pesquisa em profundidade e escala de SAATY.
Imagine que você pode coletar informações em tempo real do cérebro do seu consumidor ou de um colaborador, enquanto ele exerce a função, experimenta os seus produtos e seus serviços ou tem uma experiência com a sua marca.