NEURODESIGN E NEUROFILOSOFIA 1

As vibrações da matéria e como as percebemos.

O átomo é hoje uma das menores porções de matéria que podemos encontrar na natureza, digo uma das, pois o núcleo atômico é composto de diversos elementos conhecidos atualmente como os elétrons na eletrosfera e no núcleo, além de prótons e nêutrons, atualmente os cientistas conseguem observar elementos como o Quark up, Quark down, Múon, Pion, Neutrino e a física desenvolveu uma teoria ainda não conclusiva de que estas partículas são filamentos unidimensionais vibrantes chamadas de "cordas", ao vibrarem originam as partículas citadas acima, assim como suas propriedades.

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A física quântica com a experiência da fenda dupla demonstra o comportamento dos elétrons que são partículas de carga negativa, que orbitam o núcleo atômico e possuem massa 1836 vezes menor que a dos prótons e nêutrons. Se compararmos esse núcleo a uma formiga, a eletrosfera mais distante seria do tamanho do estádio do Maracanã, ou seja a maior parte dessa estrutura é a eletrosfera onde o comportamento das leis da física são diferentes, pois de acordo com a quantidade de energia desse corpúsculo (o elétron) ele pode saltar de uma camada da eletrosfera para outra e ainda não entendemos direito como esse salto quântico se comporta, o que sabemos é que quando a quantidade de energia aumenta ao ponto de sua frequência ficar muito alta, ele salta para a próxima camada mais energética e que o mesmo ocorre com a perda de energia e frequência, que o faz saltar para a próxima camada menos energética.

A conclusão que temos desse comportamento é de que essas unidades de energia são potenciais em movimento e que através das forças de atração e eletroafinidade constroem desde os organismos mais primitivos e seguem no caminho evolutivo da natureza até a organização das galáxias e dos grandes aglomerados. Vão aperfeiçoando essa estrutura e tornando ela cada vez mais complexa, mas sem deixar de gerar fractais reconhecíveis em todas as escalas, ou uma geometria estrutural que se manifesta de diversas maneiras, sempre obedecendo a razões matemáticas variáveis como um grande algoritmo.

As vibrações da estrutura atômica dos elementos orgânicos e inorgânicos tem como dimensões além da altura, largura e profundidade, uma frequência que lhe é própria. Estas frequências além de nominarem a matéria, denominam a forma, cor, sons, paladar, odores, temperatura, atributos dos materiais como dureza, solidez, etc.

A nossa percepção a respeito da matéria é proveniente desta vibração que chega até os nossos canais sensoriais e passam por uma interpretação neural que pode ser observada em ondas com ritmo, frequência, amplitude e localizações específicas, através de equipamentos como EEG, fMRI, batimentos cardíacos e outros de análise somática.

"O Homem é um conjunto de vibrações, mergulhados em um oceano vibratório".

A visão, por exemplo, se deve ao fato de que os objetos projetam para nós, vibrações de luz que recebem do sol ou de outras fontes naturais ou artificiais. Essas vibrações de luz atravessam a córnea de nossos olhos e pela ação do cristalino convergem para a retina, onde forma a imagem invertida do objeto. Após formada a imagem na retina, ele é transmitido para o cérebro pelo nervo óptico. No cérebro passa por uma análise subjetiva, tornando-se para nós a realidade consciente.

O mesmo princípio da visão, se aplica ao que ouvimos, cheiramos, degustamos ou tocamos. Após as vibrações alcançarem nossos órgãos sensoriais, essas vibrações são transmitidas ao cérebro que as interpreta ao nosso modo (de acordo com as experiências de cada um). Se por alguma razão criar-se uma interferência entre a fonte vibratória e a zona cerebral encarregada de interpretá-las, a idéia que temos dela será falseada (lesão, doença neurodenegenerativa, etc.). O conjunto das nossas percepções sensoriais repousa unicamente no modo como interpretamos os efeitos que as vibrações da matéria produzem em nossos sentidos objetivos e em nosso cérebro.

Alexandre Magno da Rocha Vianna | 26/12/2022


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